Amitié Amoureuse
 
Quando renhido venci as distâncias
Caminhei em busca de ti longínqüas estâncias
E o escrevedor dizia para a poeisa
Quando a distância separa a alma repara
 
Simplório, sim se o legado não fixasse
a tal da amizade de família
Complicado?
Quiçá !
Com a presença de Amitié Amoureuse
 
Lamentável, com certeza
Quando a lucidez vira insensatez
E busca a efeitos de filos do bom viver
Produz alegorias de puro
 egoísmo e desatenção

Tentar aguardar por vingança uma dissensão
Ousar atirar o ex-amor na lama
Construindo seus alicérces em areias
com seus dúbios vestígios de uma falsa fama

E hoje olhando sua foto amarelada
Aquela que me enfeitiçava!
Engraçado!
Não  consegui sentir nada 

E o que restou de ti em mim na forma
de amizade
ou mera semelhança.
Hoje convicto e com tristeza te afirmo
que não deisxastes em mim nenhuma
herança

Posto tal,
apago hoje de ti
seus vagos registros 
em minhas já pequenas lembranças...
 
Marcos Milhazes***
 
 
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