Nome: Márcia Milhazes
Email:
marcinhamilhazes@hotmail.com
Estado: Rio de Janeiro
 
 

A Flor Friorenta

Os livros já são partes de minha vida. Sempre me acompanharam desde que comecei a ler o mundo com outros olhos.
Nas ruas as propagandas coloriam minha leitura, da mesma maneira que as tintas brilham e tomam sentido nas diversas mãos dos pintores.
Agora que sei ler e escrever, posso através das historinhas me transportar para um jardim perfeito, um tipo de mundo onde as letras unidas formam os mais lindos buquês de flores. Assim me aconteceu, nos livros infantis.
Através de minha imaginação, vi de uma maneira inocente minha história.
A de amar aquela florinha que sempre estará no vaso do jardim da minha vida.
Minha flor friorenta? Então, aqui vai a sua história...
Foi numa manhã de Primavera, uma menina queria plantar uma flor, naquele vaso vazio que a muito tempo estava ali no jardim de sua casa.
Foi, pegou o vaso e plantou uma flor.
Todo o dia a menininha feliz da vida ia rega-la com todo o amor.
Mas percebia que quando a noite caia do céu, a florinha dizia! Cadê aquela menina?
Foi quando numa noite fria a menina pegou a florinha e colocou-a dentro de sua casa.
Às vezes de sua cama ouvia a florinha dizer; que noite fria, cadê aquela guria?
E preocupada, levantou devagar, pegou e colocou a florinha dentro de uma caixa de sapatos.
Sentindo-se aliviada, deitou-se.
Para seu espanto, de novo ouvia a agonia da florinha; que noite fria, cadê a menininha? Pensativa, percebeu seu grave equívoco.
Levantou correndo, tirou a florinha de dentro da caixa de sapatos, levou-a para seu quarto e rezou. Foi então que a florinha respirou e disse;
Ai que alegria, eu não tremia de frio. Foi a sabedoria daquela menininha que me esquentou. Ela percebeu que o meu frio era falta de amor.
Eu queria dizer; O amor daquela menininha me aquecia de dia e quando a noite caia do céu, eu tremia com saudades dela, daquela menininha que me plantou,
que me deu vida!!!

Adaptação - Márcia Calzavara Milhazes


 
 
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Marcos Milhazes agradece
 
 
 

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