Você foi minha
bela fantasia
O meu
gostoso jeito de dormir e sonhar
Minha
forma de amar com gamação
E transformar-se
de substantivo à interjeição
Naquela tarde de
areias brancas
De biquíni
surgiste ofegante
E Netuno se pois
a olhar
E do mar
o acalmou
Fazendo
das nuvens marejar
Nas noites de
luar foste minha estrela maior
Cujo brilho
nunca ousou apagar
Com sua pureza
d'alma, quando se elevava
Ratificando aos
céus, ser minha estrela Dalva
No fim das
noites do meu Rio
Onde meu lenço
entretecido de algodão e linho que dizia:
-sou a
simbologia de um amor briguento
"Um cravo depois
de seco é um amor perecido
Mas também acho
que sempre podemos mudar
o rumo desse
sentido"
Porém, para o
perfume que dela ainda emanava
Não se media o
aroma nem a fragrância
Pois perderíamos
a razão e o conteúdo de nossa fama
Então,
deixaremos tudo como sempre aconteceu e acontecia
Eu num
notório terno de LInho de Cambraia
E você,
num vestido transparente de Bali
Num
insinuante modelo, "Tomara que caia"
Marcos Milhazes***