Saudações amigos
escrevedores e guerreiros
Bem, vamos falar de deserto e guerreiros de negro É, eu e a amiga Nadir ficamos atentos nesse tema Depois que minha amiga falou, só me restou me orientar pelo Tamuld Árabe que diz: Guerreiro da sombras, nunca faças uma mulher chorar pois Deus conta as suas lágrimas... Dai, pelo menos tentei escrever seguindo essa sábia citação Que Allá te guie, boa leitura "Duetos de Outono" Marcos
Milhazes***
&
Nadir A
D'Onofrio
A NÔMADE Invasora de minha vida Sem perceber, entrou em minha tenda roubando minha paz, arrebatando meus sonhos, assumindo meu sono e meus pesadelo. Quem é você? Uma pintura sem tela? Um poema sem seu poeta.? Me vem dizendo, que não existiria sem ela. Quem é você? Que chegou sem pedir,e vai saindo sem ter ficado Me lê a mão e fala-me de um puro sangue garanhão Quem é você? Mulher nômade Que recolhe seu véu deixando-me ao léu Já deu-me seu ouro, saiu de mim aos poucos e deixa-me com miragem Um véu sem rosto deixa-me exposto E sem matar minha sede Voas para longe como tempestades de areias E eu, experiente guerreiro das sombras, confesso Vivi por instantes um falso Oásis de um profundo deserto... Marcos
Milhazes***
TUAREGUE Nunca de ti afastei-me como anjo, teus passos orientei, Fiel guardiã...até da morte lhe salvei, Em outras eras já me pertenceste, Uma estória de amor que no tempo transcende, milênios se passaram... Quantos reencontros tantos personagens, Representados no palco da vida. Escravo, mendigo, rei e rainha. Mas o Senhor dos Tempos, interferiu em nosso destino, nossas veredas, mais uma vez cruzou. Quando minha caravana passou, como uma miragem, avistei um tuaregue que acenava. Dizia, estar perdido...perplexa questionei-me: Perdido no seu próprio habitat o deserto? Só pode ser artimanhas do destino! Nele não acreditei, tentei prosseguir viagem não consegui, uma força maior impelia-me em sua direção. Receosa aproximei-me, Ahhh ...esses olhos...idênticos, só pode ser ele... o homem que tanto amei! Ainda não crendo, fitando aquele olhar sereno que lembra a cor e sabor do mel, indaguei: Quem é você, está mesmo perdido? Estremeci ao ouvi-lo responder... Era o mesmo timbre de voz que em minh'alma nos primórdios dos tempos, como tatuagem marcou. Segurando meu rosto tremulo, pude sentir a maciez de suas mãos. Como pairasse ainda minha dúvida, fez sua voz no deserto ecoar... Reitero minha promessa, feita através dos séculos! Teus dias, serão festa de luz No teu jardim, renascerei Nas estrelas me encontrará Sob a luz do luar, meu sopro sentirá Foste é e serás sempre minha! Em todas as rondas da vida, será inevitável nosso reencontro. Por toda eternidade, jamais deixarei de te amar! Assim mais uma vez, meu amado reconheci. Seu código...estava inserido nas palavras, que jamais esqueci! Nadir A D'Onofrio Midi - A Miragem - Marcus
Viana
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Marcos Milhazes agradece
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