O amor tem seu cantinho.
E nunca se
transfere mais sempre se insere
Se espreme e equilibra
Nos braços de
um violão
Quando canta um
coração
Só o tempo lhe concede as
prosas
Romântico a toda prova
Só descarta as agruras da
desatenção
Sempre imensurável por determinação
Só escolhe e acolhe
os seguidores dessa emoção
E se por vezes o amor é ameno
Ame
assim mesmo, miúdo ou pequeno
Grande, profano ou imensurável
Amar
dessas formas nunca foi pecado
É como o dia que não para de
nascer
E como a noite que não para de morrer
Como a tardinha que não
para de cair
E desse tal amor que não paramos de
sentir