Nossa história de bruxas soltas
começa numa cidade do interior
de São Paulo chamada São José dos
Campos...
Como todas as cidades do interior paulistas, calmas,
ordeiras,
boa para se viver....
Bem nessa cidade morava a família
de classe media chamada
Silveiras, sendo o casal e 3 filhos,
descritos na ordem:
Sr. Nelson, Sra. Ivone, Paulinho, Renatinho e
Junior..
Bem, o pai trabalhava numa empresa de aviação de jatos
executivo.
Era comandante e fazia rotas domésticas, SJ dos Campos,
Rj, SP
capital, Manaus, etc semanalmente...
Porém sempre de 2 em 2
dias vinha para casa Assim o tempo foi passando
Era um tal de levar
executivos de uma lado para o outro, sem maiores
complicações...
Porém num belo dia o Sr.Nelson teria que ampliar sua
ausência para
15 dias e assim foi...
Tratava-se de um vôo especial
de Mato Grosso x Rondonópolis e voltar para Manaus...
Só que lá tem
um dito buraco negro do nosso contrôle aéreo criado pelos Estados Unidos
para tampar o assassinato de 154 brasileiros atingidos por 2
americanos.
Aliás recentemente foram recebidos como heróis lá por
matar de uma só vez tantos brasileiros em espaço aéreo
brasileiros...sem darem um único tiro...desta vez!
Bem, voltando ao tema original
o Sr. Nelson, naquela ocasião enviou à família um telegrama narrando o
motivo de sua ausência por tantos dias...
Só que quando o telegrama
chegou quem recebeu foi o Junior, o mais levado dos irmãos, dai o
telegrama criou pernas e sumiu...
Depois de 5 dias sem notícia a
Ivone começou a procurar o marido quando veio a notícia de um acidente
aéreo coincidentemente na região de seu vôo...
A coisa pegou porque o
avião era da mesma Cia e dentre os nomes fatais existia um homônimo do
Sr.Nelson...
Depois da choradeira da família e por motivos da
recuperação dos corpos serem em caixas lacradas, chegou o dia do
enterro...
Nisso o Sr. Nelson tranqüilo
chegava em sua casa...
Foi recebido por uma senhora que guardava a
casa até a volta da família...
Perguntou o Sr. Nelson:
- Cadê
todos?
Responde a Sra:
- Meu amigo, sejas forte pois eles foram ao
enterro de um parente de vcs...
Sr. Nelson, muito nervoso partiu para
o velório.
E lá chegando como ainda estava de uniforme e óculos
escuros vendo toda a sua família acalmou-se e sentou-se lá atrás...
E
a cerimônia seguia entre gritos de saudades, choradeira aos berros, pois
a família era de origem italiana...Hiper-sentimentais...
Em dado
momento, o padre já finalizando a cerimônia fúnebre dirige a Sra.
Ivone para dar seus pêsames e pede a ela para fazer sua
despedida...
Nisso o Junior estava com as mãos no bolso e em dado
momento acha um papel...
Era o tal telegrama ainda
fechado...ele abre na moita e lê o conteúdo e pensa!
E agora cacete
tô ferrado!
Levanta e vai abaixadinho falar com a mãe, quando vê o
pai sentado na fileira de traz.
Nesse exato momento A Sra. Ivone a
pedido do padre encomendava o corpo dizendo em suas últimas
palavras:
Gostaria tanto Nelson de nessa hora vc estivesse
conosco...andando ao ar livre como sempre gostava
E o levado do
Junior levanta e fala:
Mãe o papai não está andando, mas está sentado
lá atrás...
O meu, foi o maior
fudum no enterro...
Entre desmaios, correrias e outras sem saber de
porra nenhuma pergunta o Nelson indo de encontro a esposa...
Ivone
quem é o defunto?
E a Dona Ivone caiu
durinha...