O SEGREDO
Esse
mistério imaculado
que sua existência encerra,
imaginado pelo mundo
de um poeta a vagar na terra.
Perguntei aos Deuses do
Olimpo!
Todos me disseram que diante de tal,
não ousariam
desvendar.
Aguerrido, corri à natureza
em busca da
resposta.
Vã foi minha corrida
Em vão minha tentativa e
resposta
Consultei os bruxos, feiticeiros e até
sábios.
Falaram-me:
Para tal enigma não havia feitiços.
Para tal
equação a sabedoria se curvava à humilde.
Já me faltando força e
esperança, voltei.
Com o coração triste e calado
E um pensamento.
Será que a perdi de
fato?
E tal, a toa foi minha surpresa no ato.
Esperando-me de
sorriso aberto, falas-te-me em brado!
Não fiques aí
parado!
Entre, se aconchegue. Descanse o seu
fardo.
E pela porta, soleira adentro, fiquei deslumbrado.
O
sigilo tão procurado, tão almejado,
por metáforas ali estava sendo revelado
No
brilho do seu olhar e nas veste branca que parecia
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