Aos meus
amigos de escritos...
Quando, quanto e querendo nossa imaginação e dom, deixar Faremos o possível, para retratar a vida com simplicidade...é claro!!! Ter um violão ou um corpo tal Homens e mulheres ficam atentos. Uns para tocar, outros para ter essa forma Acho que isso, dá samba Vejam se gostam SAMBA Silêncio Minha amada está dormindo Ela só acorda Pelo acorde do meu violão Amanhece em samba lento O pandeiro devagarinho O surdo, se fazendo de surdo O tamborim na batida da pirraça Acho até graça, como uma cachaça Ela se levanta na preguiça Me pega, me atiça E lá vai ela pela rua abaixo Há vida lá em baixo, diz o baixo De olho naquele violão que anda e desanda, aos olhos dos passantes Findo o dia da labuta aquela mulher batuta, escuta na birosca vesga do tempo aquele acorde, que a sacode em samba lento, sempre atento para fazer-lhe alento, E na caída do sereno Toco um samba na batida só para vê-la metida, caída num compasso, Vestido suado de samba A transparência é apreciada, que danada Não tem nada, mas branquinha está amarrada E daqui a pouco será amada lá na nossa toca, casa de bamba E com certeza acabará em ritmo de samba De leve, é claro como a cor dela, Singela... Marcos Milhazes*** Midi -
Insensatez
Tom Jobim
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