SILÊNCIO
Na quietude e silêncio do meu quarto Onde interrompo minhas preocupações Dou asas a minha imaginação e parto Viajando ao infinito sem percepções Sinto como se minh’alma levitasse Deixando um corpo inerte sobre a cama E a paz que foi perdida retornasse Ao coração sofrido que reclama Nesse breve tempo de isolamento Vejo-me flutuar no espaço leve e ameno Sorrio feliz e esqueço o sofrimento Porque meu peito agora está sereno Sem que perceba volto à minha realidade Para prosseguir na luta que me aguarda Esqueço de mim e até da felicidade Que necessito viver mas sempre tarda
Vanda Dias da
Cruz
Rio de Janeiro, 24 de Março de 2008
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