CORPO IMORTAL
 
Quando ao tocar-me, sentires o vazio
do meu olhar distante, indiferente,
e o desencanto de meu corpo frio,
dá-me o calor do teu amor candente

 

Quando eu teimosa, parecer zangada,
ignorando teu afago amante,
 dá-me a primeira flor da madrugada
e sobre a fronte, o teu beijo galante

 

A deslizar em flocos de ternura
num entrelace que não tem mais fim,
junta teus lábios num toque de candura
aos lábios meus, tingidos de carmim

 

E numa dança de compasso andante
pisando estrelas no espaço astral,
seremos átimo de tempo errante
num corpo etéreo, uno e imortal.

 

Sylvia Cohin
Porto, 11-02.2007

 

 

 

 

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