Destroços
Fez-se o amor do nada e nada ficou,
a
vida, o corpo, a máscara e a fala,
tudo passou, porque tudo é efêmero...
Jogados na surdez do eco...
O
amor se perdeu com o esquecimento,
se foi com a brisa fresca,
roçando minha face ardente,
e
o meu corpo dorido ansiando prazer...
Nas noites inócuas e vazias,
num simples aceno, o amor se perdeu,
indo as lembranças e os carinhos,
afogados num copo vazio...
De um amor que se perdeu,
lembranças e saudades somente,
onde eu era o piscar da primeira estrela,
até não restar mais nada de mim...
Simplesmente destroços!